CONFISSÃO CURA E NOS INIBE DO PECADO

Por Widson José


 A confissão é o ato de reconciliação com Deus, é preciso ter uma confissão devidamente correta. Não adianta ser uma confissão meio termo, um exemplo bem de nosso costume é confessar somente aquilo que nos convém, pois pensamos que o padre irá lembrar-se dos pecados e ainda ficamos com aquele medo de olhar pra ele e lembrar que confessou a um homem os seus pecados. Lembre-se que na confissão não já não é o padre, mas sim o próprio Cristo. Exortamos que, a confissão para ter o resultado de cura devemos fazê-la bem feita, com seriedade.
Sabemos também que a Confissão é considerada o Sacramento da Cura, esta mesma que nos cura da podridão do pecado e deste mundo que nos ensina a ir ao contrario da trajetória da santidade, sobre a confissão devemos ser abertos e coerentes com que a amada Igreja nos pede, temos que ser bem verdadeiros em nossas confissões. Deixaremos claro que o sacramento da confissão é a festa do perdão e da misericórdia. Confessados e perdoados nossos pecados, nossa alma é revestida de inúmeros efeitos espirituais, dentre os quais destacamos: Reconciliação com Deus, Reconciliação com a Igreja, Reconciliação com nós mesmos.
O sacramento da confissão nos devolve a beleza da ressurreição, somos purificados, libertos e curados dos pecados confessados. Isso mesmo, somente dos pecados confessados e aqueles que deixo passar sem falar na hora? Estes infelizmente não são pecados absolvidos e sua confissão não foi extremamente completa. Uma vez absolvidos de nossos pecados e reconciliados com Deus, retomamos o nosso caminhar sob a plena graça do Senhor.
O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA nos ensina que Jesus é o médico dos médicos vejamos: CIC-1421. O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o da Unção dos enfermos.
Temos também alguns relatos de um exorcismo feito pelo Pe. Gabriel Amorth exorcista oficial de Roma, revelações de um demônio: “ - O inferno é bem pior do que a primeira vista e superficialmente poderíeis pensar. A Justiça... e naturalmente também a Misericórdia estão lá, mas é preciso muita confiança, é preciso rezar muito, é necessária a Confissão, tudo é necessário. Não se deve condescender facilmente com os modernismos. O Papa é que diz a verdade.” E continua ... “- ...Devem receber convenientemente os Sacramentos... Fazer uma confissão verdadeira, e não apenas participar nas cerimônias penitenciais e na Comunhão. A Comunhão, o celebrante deve dizer três vezes, “...Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei (...), e não uma vez só. Devem receber a Comunhão na boca, e não na mão.”
“A confissão que é a purificação da alma, deve ser feita ao menos uma vez por semana. Não é possível manter a alma longe da confissão por mais de sete dias.” Devemos nos habituar em está toda semana ao confessionário.

A confissão cura desde em que passamos a ter sinceridade, estar abertos ao perdão ao próximo e a ti mesmo, quando aceitamos devidamente a misericórdia de Deus, quando aceitamos a intercessão de Mãe da Santíssima Virgem Maria. A confissão cura quando sentimos a dor pelo sofrimento causado ao nosso próximo, cura quando reconhecemos nossos erros e pecados e nos colocamos em sinal de reconhecimento e de mudança, disposição para ser uma obra nova, sem vaidades. A confissão cura quando somos reais em nossos exames de consciência e colocamos cada critério em sua suma coerência, é necessária. Quando aceitamos a intervenção do amor misericordioso do Pai.

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