DANIELLE SAMANTA



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Quem sou:
Sou Danielle Samanta, 27 anos. Postulante da Congregação das Irmãs Escolápias. Natural do Rio de Janeiro, mas cresci e vivi em Sardoá-MG. Nasci em 27 de maio. Venho de uma família simples, recebi uma educação humana e cristã da minha mãe e da minha família paterna. Tive uma infância e uma adolescência tranquila. 

Chamado Vocacional:
Confesso que nunca me senti atraída para a vida religiosa. Após a minha primeira confissão, com Padre Cláudio, nos meados de 2011, ele me indagou a viver um processo de discernimento vocacional, e refletir quais eram os propósitos de Deus para a minha vida. 

Discernimento Vocacional:
Na Paróquia de Santo Antônio- Sardoá houve um movimento extraordinário na Semana Santa de 2015, uma religiosa veio fazer um trabalho pastoral na minha comunidade.  A Irmã Antônia Elizete, da  Congregação das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo, realizou uma atividade na qual intitulamos por "missão", onde eu tive a oportunidade de acompanha-la. Certamente, fiquei muito curiosa pela vida religiosa, ela me orientou para que fosse aos encontros vocacionais, de início não aceitei, quando chegou próximo do encontro entraram em contato comigo e eu decidi participar. Pouco tempo depois participei também do retiro na congregação, mas não me identifiquei com o carisma.

Houve também a oportunidade de fazer alguns encontros vocacionais na diocese de Governador Valadares, realizados pela equipe SAV (Serviço de Animação Vocacional), é nessa diocese que minha paróquia faz parte. Houve também a oportunidade de realizar os encontros vocacionais na comunidade Canção Nova.

Através desses encontros fui sentindo o chamado de Deus. Certa vez, o vocacionado Sairy, hoje seminarista da diocese, me falou sobre as irmãs escolápias, elas que tem um carisma excepcional pela educação, visto que eu gosto da área de educação, decidi conhecer a congregação e seu carisma, dessa maneira identifiquei-me com o carisma.

Outras experiências religiosas:
No ano de 2014 tive uma forte experiência com Deus quando fiz um encontro da RCC (Renovação Carismática Católica); 

Experiências na vida religiosa:
Para ser bem sincera, posso dizer que nunca me senti atraída pela vida religiosa, de fato, sempre me senti atraída para entregar a minha vida inteiramente a Deus. Após conhecer a vida religiosa, Ele (Deus) me confirmou esse meu chamado, no qual realizo uma experiência na vida religiosa. Desejo ardentemente que essa seja a vontade d'Ele para a minha vida e que meu sim seja até o dia em que eu o encontrarei na eternidade.

Entretanto, dei meu primeiro passo decidi fazer uma experiência com as Irmãs Escolápias, essa decisão foi tomada pelo a aptidão pela área da educação e da catequese, e esse ser o carisma da congregação. Conhecendo a história da fundadora, Santa Paula Montal, o chamado de Deus ficou ainda mais forte para assumir fielmente essa missão que Ele me confiou.

Estando no convento das Irmãs Escolápias como postulante desejo renovar o meu sim, apesar das dificuldades que tenho passado, mas o meu maior desejo é assim como Maria, doar a minha vida para viver ao lado do amado.

A formação tem contribuído muito para minha formação humana e cristã. Principalmente na convivência comunitária e na área da educação, posso dizer que essa experiência tem me surpreendido muito, mesmo nas minhas dificuldades, contudo, é muito rico conviver com outras pessoas.

Na área da educação como professora de ensino religioso e oração contínua, não tenho palavras para descrever o quanto é gratificante no final do dia, mesmo em meio a todo cansaço e dificuldades enfrentadas, perceber que os alunos aprenderam algo sobre Deus comigo, é me fazer sentir agraciada. Trabalho na área da educação há seis anos, mas no Colégio São José está sendo diferente, estou trabalhando verdadeiramente por amor, e não só por dinheiro como antes, que mal dava para meu sustento. Não imaginava que eu pudesse ter tanto amor pelas crianças e ser capaz de ser regente de uma turma.

Sinto que ser Escolápia é precisar e gostar do silêncio, mas não há barulho melhor do que o das crianças na escola e realizar seus afazeres e realizar adorações conduzida por esse barulho. Um dia sem criança é um dia sem luz.

Jesus Cristo não é somente o sentido da minha vida, e literalmente a minha vida, se não fosse por Ele eu não estaria viva e não teria “largado tudo” para fazer essa experiência na vida religiosa, na qual acredito ser o meu verdadeiro chamado. Em muitos momentos sinto como o apóstolo Paulo diz: “não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2,20) Toda força e sabedoria que tenho, vem Dele.

Confesso que não sei exatamente por quais motivos desejo ser religiosa, entretanto, o amor que sinto por Jesus Cristo e a vontade de doar a minha vida por Ele e pelos mais necessitados é maior que posso suportar e nenhum outro amor que o mundo me oferece completa-me como esse. Como esposa ou tendo uma vida normal de trabalho e afazeres domésticos, sinto que não consigo entregar minha vida verdadeiramente a Cristo e a serviço do meu irmão.

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