Por Widson José
1-
O QUE É
CONFISSÃO?
A
confissão é o ato ou efeito de confessar (-se). Revelação, diante de
testemunha(s) privada(s) ou pública(s), que alguém faz de um ato censurável que
cometeu.
A
confissão “reconciliação”, sacramento da penitência/perdão é um sacramento que
envolve a remissão dos pecados perante um padre (presbítero) ou bispo que neste
momento atua evidente não em seu nome pessoal, mas em nome de Cristo, e o
recebimento do perdão divino das faltas confessadas e de uma penitência
(reparação de danos causados pelo pecado). É bem sensato que deixemos claro que
a Igreja Católica pune automaticamente com excomunhão qualquer sacerdote que
revelar o que lhe foi dito em confissão.
O
CIC(Catecismo da Igreja Católica) nos ensina que 1422. «Aqueles que se
aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da
ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que
tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração,
trabalha pela sua conversão»
Em
um exorcismo em Roma o demônio revela a seguinte informação sobre o batismo e a
confissão: “O Batismo e a Confissão é o pior para nós. Antes do Batismo temos
muito poder sobre as almas, mas no Batismo ela é arrancada de nossas mãos. Pior
ainda é a Confissão, porque lá nós já não temos tudo em nossas mãos, em nossas
garras e por uma boa confissão tudo é perdido, tudo é arrancado de nós... Mas
nós inspiramos os homens dizendo: - O que? Você quer confessar? O que você quer
dizer a um simples homem, homem como você? Ele é bem igual a você..... Ou nós
inspiramos tanta vergonha, que já não é capaz de falar... Mas quando o homem
vence a vergonha então está perdido para nós... Começa o horror para nós...”
O
demônio também fala sobre o pecado veja a seguir: “Também tenho que dizer como
o pecado é horrível... Se vocês pudessem nos ver... Ai de nós. Podemos somente
pecar, pecar – somos monstros – mas o pecado é mais horrível - é muito mais
feio do que nós... Temos o poder de tentar todos os homens, fazê-los pecar, só
a Grande Mulher não, Aquele lá de cima nos proibiu de tocá-la, mas aquele que
d´Ela nasceu, nós tentamos, sim, nós tentamos, você sabe porque? Para vocês
terem um exemplo, um modelo de como se luta contra nós. Haaaa... Não foram os
judeus que o mataram, fomos nós, nós, nós. Nós entramos nos judeus e
conseguimos maltratá-lo, soltamos todas nossas fúrias, toda a nossa raiva,
matamos Aquele. (O sacerdote ressalta: com estas palavras o demônio, através da
pessoa, mostrou uma alegria, uma satisfação tão grande, tão feia que quem não
viu não pode imaginar tal risada...). Você sabe que na hora da morte d´Aquele
ainda ganhamos uma alma? O sacerdote respondeu: - A alma do bom ladrão você não
ganhou. E o demônio: - Sabe por quê? Por causa d´Ela que estava aos pés da
cruz. (Havia um motivo, mas o sacerdote não anotou e esqueceu).”
A confissão é onde lavamos a nossa alma, aonde nos
purificamos de nossa vida pecaminosa e nos afastamos da vida medonha que o pecado
nos submete. A tristeza que colocamos em nossa cabeça que a confissão não é
necessária, mas é somente por ela e através dela que podemos redimir nossos
pecados. O CIC nos ensina em seu cânon 1424.
É chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos
pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num
sentido profundo, este sacramento é também uma «confissão», reconhecimento e
louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador. E
chamado sacramento do perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote.
Deus concede ao penitente «o perdão e a paz». E chamado sacramento da
Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: «Deixai-vos
reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). Aquele que vive do amor misericordioso de
Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: «Vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão» (Mt 5, 24).
E como o CIC não nos cansa de ensinar e suas
palavras ressoam em nossos corações em forma de aprendizagem convém mostrar
essas belas palavras: “
1428. Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a
fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa
ininterrupta para toda a Igreja, que «contém pecadores no seu seio» e que é,
«ao mesmo tempo, santa e necessitada de purificação, prosseguindo
constantemente no seu esforço de penitência e de renovação» (11). Este esforço
de conversão não é somente obra humana. É o movimento do «coração contrito»
(12) atraído e movido pela graça (13) para responder ao amor misericordioso de
Deus, que nos amou primeiro (14).
1429. Testemunho disto mesmo, é a conversão de
Pedro, depois de três vezes ter negado o seu mestre. O olhar infinitamente
misericordioso de Jesus provoca-lhe lágrimas de arrependimento (15) e, depois
da ressurreição do Senhor, a tríplice afirmação do seu amor para com Ele (16).
A segunda conversão tem, também, uma dimensão comunitária. Isto aparece no
apelo dirigido pelo Senhor a uma Igreja inteira: «Arrepende-te!» (Ap 2,
5-16).Santo Ambrósio diz, a respeito das duas conversões que, na Igreja,
«existem a água e as lágrimas: a água do Baptismo e as lágrimas da Penitência»”
“A confissão é redimir-se ao nada, e deixar Cristo
suscitar a vontade de ser todo D’Ele.”
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