Widson José
"O amor jamais acabará." 1Cor 13,8
No dia 04 de Outubro
celebramos a memória de São Francisco de Assis, o santo que deixou tudo para
casar-se com a “Senhora Pobreza” e honrar o amor e a natureza, uma de suas
frases dizia assim: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é
possível, em breve estará fazendo o impossível.” para muitos amar o irmão, o
próximo, o inimigo é o verdadeiro impossível. Siga os passos desse homem, molde
a própria vida nessa frase e verão que alcançarão inúmeras graças.
O amor é um
sentimento extraordinário, ele é alguém, ele é um verbo. Quando somos crianças sentimos,
pensamos, decidimos e agimos como crianças, quando nos tornamos adultos
passamos a proceder conforme adultos, ora com maturidade ora imaturos. Cada um reflete
o seu eu interior de formas diferentes uns pelas palavras, outros pelos
comportamentos e alguns pelas atitudes, cada um demonstra a sua própria natureza
do seu íntimo.
Há uma história de São Benedito cuja memória litúrgica celebra-se
no dia 05 de outubro, que me faz refletir, “O caridoso franciscano São Benedito
amava a cozinha e de ajudar os mais necessitados, com frequência retirava
alimentos do convento para dar aos pobres, certa vez encontrou-se com o
superior do convento, ele não havia pedido permissão para dar de comida aos
pobres. Até porque eles não tinham tanta fartura no convento. Porém o superior
quis surpreendê-lo e viu que o santo escondia os mantimentos embaixo do manto.
- O que escondes ai, debaixo de teu manto, irmão Benedito?
Com muita humildade e certamente com inspiração divina ele
respondeu:
- Rosas, meu Senhor. Apenas Rosas.
O superior determinou que o mostra-se. E, abrindo o manto, de
fato, caíram ao chão rosas de grande beleza, e não os alimentos de que
suspeitava o superior.” (cf. no Ágape pp.84,85)
A arte de amar
envolve a sensibilidade com o outro, a concepção em dar testemunho do amor
através das ações, a pronunciação de palavras que tragam carinho, afeto e a atuação
de ir ao encontro das pessoas, sair do quadrado e do comodismo. Necessitamos
ser uma Igreja em Saída.
O amor envolve
várias dimensões e compreendê-lo é a nossa missão. Amar o próximo não é tão
fácil como imaginamos e requer muito esforço e perseverança. Só podemos amar
por completo quando nos conhecemos, não podemos amar sem ter o auto
conhecimento, e se não nos conhecemos não podemos amar o outro. A habilidade do
amor passa pelo domínio do auto conhecimento.
São vários os que não se aceitam; muitos pela beleza
estética, outros por algumas deformações físicas, e ainda aqueles que não
aceitam a sua própria personalidade, temos os que ficaram feridos no decorrer
de suas vidas e não souberam cuidar de suas mazelas. A dificuldade de aceitar a
si próprio faz com que as pessoas não conheçam a dimensão do amor, para chegar
até o coração de Deus é preciso traçar um caminho de amor sobre a terra,
ampliar as suas ondas no ambiente em que vivemos e fazer que haja um
manancial do amor ao próximo.
Poucos são os que adquiriram a capacidade de
compreender o significado da verdadeira caridade, a caridade é ágape, o real
sentido de amar está em sair da ala da palavra e ir à ação, colocar em prática
a palavra ensinada, o amor consiste em doar-se aos mais pobres, ajudar os que precisam
e cuidar dos enfermos, dar bons conselhos aos desesperados, consolar os que
choram, abraçar os que necessitam de afeto. Amar está fora do plano racional.
Sem a caridade não existiria vida, para que tudo existisse foi preciso exalar
amor, e Deus exalou, em sinal de amor criou o universo e tudo o que nele
existe.
"Hoje convido Jesus ao meu coração, como amor. Sois o próprio Amor. De Vós todo o céu se abrasa e se enche de amor. E, assim, a minha alma Vos deseja, como a flor deseja o sol. Jesus, vinde depressa ao meu coração, porque vedes - como a flor anseia pelo sol, assim o meu coração anseia por Vós. Abro o cálice do meu coração para receber o Vosso amor." (cf. Diário da Santa Faustina, 1808.)
"Hoje convido Jesus ao meu coração, como amor. Sois o próprio Amor. De Vós todo o céu se abrasa e se enche de amor. E, assim, a minha alma Vos deseja, como a flor deseja o sol. Jesus, vinde depressa ao meu coração, porque vedes - como a flor anseia pelo sol, assim o meu coração anseia por Vós. Abro o cálice do meu coração para receber o Vosso amor." (cf. Diário da Santa Faustina, 1808.)
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