HOMILIA-TEMPO COMUM
28 de Janeiro- 4º Domingo do Tempo Comum
“Concedei-nos,
Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração; e amar todas as pessoas com
verdadeira caridade.” (Cf. Oração do Dia).
Na liturgia da primeira leitura, extraída
do livro do Deuteronômio, Moisés vem anunciar ao povo a decisão de Deus, pois o
povo pedia para não escutar a Deus e nem ver o grande fogo, para não acabar
morrendo, assim o Senhor concedeu a eles um profeta que será tirado do meio do
povo para estabelecer uma união com Deus e as nações.
Deus fará surgir um profeta do seio do
povo, com as mesmas semelhanças de Moisés. No livro de Deuteronômio são exaltadas
as ações da obediência a Deus e ao sacerdócio levítico.
Na salmodia desta liturgia percebemos
que o salmista convida a todos a voltar os seus olhos e os seus corações para o
Senhor, convida a todos a não fecharem o coração, que não se percam e que não
se distanciem da voz do Altíssimo.
A liturgia da segunda leitura, carta de
são Paulo a Corinto, vem exortar o povo de Deus sobre os solteiros e casados,
tanto aos homens quanto as mulheres. Aos solteiros exorta-os para estarem
solícitos as coisas de Deus, devem procurar agrada-lo, e busquem serem santos
de corpo e alma, outrora, os casados preocupem-se em agradar os seus cônjuges e
com as coisas do mundo.
O Evangelho de São Marcos relata-nos
que Jesus ensinava com autoridade, mas não como os mestres da Lei. Ali estava
um homem possuído que começou a falar de Jesus afirmando saber quem Ele era, “tu
és o Santo de Deus”, Jesus ordena a ele para se calar e sair daquele homem.
Todos que estava a sua volta ficaram espantados.
Não era o momento para que as
revelações sobre Jesus começasse a acontecer, Jesus necessitava ensinar e
mostrar muitas atitudes para que os seus seguidores percebessem o verdadeiro
Messias.
Jesus ensina com autoridade, autoridade
essa enviada de Deus Pai. Ainda não era tempo do Filho do homem revelar-se, o
povo percebe que sua doutrina é nova, e diferente se comparada com a dos
escribas. No texto sagrado percebemos duas autoridades em Jesus: a autoridade
para ensinar e a autoridade sobre o poder do mal, que se dá pelo milagre da
expulsão do demônio.
O trecho bíblico não nos mostra somente
Jesus expulsando o demônio, apresenta também a força divina sobre o mal, principalmente
quando o homem possuído reconhece a natureza divina que há Jesus.
Que a exemplo da primeira leitura cada
um de nós possamos ser obedientes a Deus, e nunca nos fechemos para a graça
divina, Exultemos, adoremos, celebremos, ajoelhemos ante o Deus que nos criou e
busquemos, conforme a segunda leitura, a santidade de corpo e alma e procuremos
ser solícitos aos planos divinos. E que possamos reconhecer a autoridade de
Cristo e vivenciar uma fé viva proclamando que Jesus é o SANTO DE DEUS.
“O Senhor te abençoe e te guarde.” Nm
6,24
Seminarista Widson JoséY- Diocese de Governador Valadares
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